sexta-feira, 5 de julho de 2013

Wallbanger - Alice Clayton

Wallbanger - Alice Clayton


Caroline Reynolds tem um fantástico novo apartamento em San Francisco, uma batedeira, e não O (E não estamos falando de Oprah aqui, gente). Ela tem uma carreira de design florescente, um escritório com vista para a baía, uma maravilhosa receita de pão com abobrinha, e não O. Ela tem Clive (o melhor gato), grandes amigos, um rack grande, e nenhum O. Adicionando um O-menos desde que ela se mudou, um vizinho extremamente sensual, com uma vida sexual bem ativa. Cada gemido, espancamento e - isso foi um miado? - pontua o fato de que ela não só está perdendo o sono, ela ainda tem, sim, você adivinhou, não O. Entra Simon Parker (Não, realmente, Simon, por favor, entre). Quando o barulho no apartamento vizinho, ameaça literalmente saltar da cama dela, Caroline, vestida de frustração sexual e uma camisola baby-doll rosa, confronta ele. O encontro no corredor de fim da noite tem, assim, resultados mistos. Com paredes finas, a tensão vai ser grossa...



Opinião sobre o livro:
Wallbanger é o primeiro livro da série “Cocktail” que nos oferece comedia, romantismo e erotismo em partes iguais.

Narrado por Caroline Reynolds, uma jovem designer de interiores e não uma decoradora, com uma carreira promissora que acaba de se mudar para um novo apartamento em São Francisco, e logo em sua primeira noite descobre que seu vizinho não tem a intenção de deixá-la dormir. Já que a cada noite a surpreende com uma nova “namorada” batendo a cabeceira da cama contra sua parede, de modo que Caroline, junto com seu gato Clive, testemunha cada noite apaixonante de seu vizinho, que também parece ter um harém de mulheres com quem segue um terminado padrão.

Thump.
"Oh Deus,"
Thump. Thump.
Que porra é essa?
"Oh Deus, isso é tão bom",
Eu nadei pra fora do meu sono, confusa quando eu olhei ao redor do quarto estranho. Caixas no chão. Fotos encostadas contra a parede. Meu novo quarto, no meu novo apartamento.
"Mmmm, sim baby, aí, bem assim.... não pare, não pare!"
Ah, não...
Sentei-me na cama, esfreguei os olhos e olhei para a parede atrás de mim, tentando descobrir o que diabos estava acontecendo. Eu ainda estava meio adormecida.

Como se não bastasse, nosso protagonista está quase a seis messes sem encontrar ‘O’ (orgasmo), e com a situação que se desenvolve a poucos metros de distancia da sua porta, só a irrita mais. 

"Eu estava além de irritada, estava louca. Tinha chegado tão perto. A Londrina pagaria com seu sangue. Com o sangue real de preferência. Abri a porta com a força de uns mil Oś irritados, ficaria sem isso por séculos. Atravessei o corredor rapidamente, e comecei a bater na porta. Bati duro e forte, como Clooney iria bater em mim. Bati de novo e de novo, nunca cedendo, nunca desistindo. Eu podia ouvir os pés batendo na direção da porta, mas eu ainda não desisti. Eu continuei a bater e bater, a frustração do dia e da semana e os meses sem o O desencadeando-se num discurso sexual do tipo que nunca ninguém tinha visto. Ouvi o barulho da fechadura e da corrente se desfazendo. A porta se abriu. Lá estava ele  Simon Bate-Parede."

Essa é uma maravilhosa comedia romântica, que nos faz dar boas gargalhadas, gostei muito do casal principal. Caroline é forte, inteligente, engraçada, uma mulher comum, trabalhadora, com grandes amigos. Mas que não tem sorte no amor, embora, não é algo com que ela se preocupa. Ela vive sua vida da melhor maneira possível. É independente, altamente eficiente com uma natureza calorosa e amigável, a maior parte do tempo. Seu grande problema é que ela sente falta da paixão em sua vida, da emoção. E para piorar a situação, ela está numa seca de orgasmos há algum tempo, mesmo não tendo relações sexuais, tão memoráveis ultimamente. Embora, tudo isso não seja o foco de sua vida, sim uma situação que gostaria de corrigir e melhorar.

"Por que você um idiota prostituto?" Eu perguntei, a centímetros de seu rosto.
"Por que você é essa vadia empata foda?" ele perguntou e quando eu abri minha boca para dizer
a ele exatamente o que eu pensava... o filho da puta me beijou.
Me beijou.

Já Simon, é um cara simples, compreensivo, adorável. Para ele, apresar de ser atraente, a aparência física não é tão importante, prova disso é suas namoradas de diferentes tipos, com as quais não tem só uma conexão física, mas também uma emocional. Pelo seu passado e por ter perdido seus pais tão jovem, ele é um homem que teve que sobreviver praticamente sozinho, portanto, o fato de ter um emprego onde tem que viajar constantemente sem base solida, pra ele é uma forma de vida muito atrativa, que o preenche.

"Vivemos vidas ocupadas e continuaremos vivendo. Só
porque você começou a enfiar seu pau em mim agora, isso não vai nos mudar", eu respondi
quando um lento sorriso se espalhou em todo seu rosto. Seus olhos ainda fechados, mas
sorrindo."

Um fato interessante, é que além do casal principal. Temos duas historias secundarias, que contribui com momentos engraçados e românticos. A base da historia são suas piadas constantes, o senso de humor que permeia todas as paginas do mesmo e que faz você relaxar como um leitor. Simon e Caroline são pessoas comuns a quem o autor tenha conseguido fornecer carisma. Ele é um sedutor nascido, que trilhara uma rede franca, silenciosa e encantadora sobre sua vizinha. E Caroline é toda energia, e depois a Clive, o gato adorável da nossa protagonista, bastante agressivo com todos os homens que se atrevem a por o pé em seu território.

Através das conversas dos personagens, as trocas de mensagens e diálogos com faíscas e sagacidade. Sabemos que a historia de amor do casal é uma historia bonita, comovente, emocionante e cheio de tensão sexual. E naturalmente sabe envolver o leitor.      

Wallbanger é totalmente recomendado, é uma leitura fresca, insolente, divertida e romântica, faz você gastar horas maravilhosas pra no final deixá-lo com um ótimo humor.   


Beijos, até a próxima#          

                                                                                                                 

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